FAMÍLIA KOLTERMANN & ROEPKE -

JORNADA DA FAMÍLIA KOLTERMANN E ROEPKE NO BRASIL

DESEMBARQUE DE PAULO ROEPKE NO PORTO DE MONTEVIDEO –  URUGUAI – 1914

 

Em meados de agosto de 1914, PAULO ROEPKE, filho de Constantino e Marianna Roepke, irmão de Martha Roepke, trabalhava no Navio Mercante Thuringia (FOTO), como tripulante, operador/caldeiras na casa de máquinas, em viagem pela América do Sul – Montevideo/Uruguai.

Em função da deflagração da 1a  Guerra Mundial, ocorria o risco de que o navio fosse bombardeado se voltasse à Alemanha. Com isso o comandante do Navio recebeu ordens da empresa proprietária para permanecer em Montevidéo – Uruguai, obrigando-o a dispensar toda a tripulação. O acerto de contas da rescisão do contrato de trabalho (Abrechnung) efetuado por Paulo Roepke pode ser visualizado na figura abaixo (período de trabalho realizado de 2/5/1914 à 23/9/1914 – emissão do documento) resultando 4 meses e 22 dias de trabalho no navio.

Após ter sido dispensado do navio e, de posse do dinheiro resultante do processo de rescisão do contrato de trabalho, Paulo Roepke  e três amigos de trabalho do navio dirigiram-se via Férrea a partir de Montevidéo, na direção Rivera (Uruguai) – Santana do Livramento (Brasil) para à região central do Estado do Rio Grande do Sul. 

Estação Ferroviária  Montevidéo – Uruguai

 

 

O grupo de tripulantes colegas do navio pretendiam voltar para a Alemanha, e com isso teriam de parar inicialmente em Cacequi, pois precisavam mudar a rota e seguir viagem para a cidade de Rio Grande – RS, no litoral do Rio Grande do Sul, em função da existência de porto. No entanto, não se tem noticia se isto foi concretizado.

 

Descrição da Rota Ferroviária de Rivera – URU/Santana do Livramento/BRASIL à Restinga Seca  –  RS,   utilizada por Paulo Roepke

Familiares de Paulo Roepke relatam também que Paulo Roepke, decidindo ficar no Brasil e chegando em Santa Maria foi informado de existência de colônia de imigrantes alemães em Dona Francisca e que não sabendo exatamente que direção tomar, contam que ele rumou a pé para o interior, e por engano chegou na localidade  chamada de Lomba Alta, próxima de Restinga Seca, onde se estabeleceu. No entanto não se tem certeza dessa versão, pois naquela época já circulava trens na região.

 

Estação Ferroviária de Santa Maria (1914)

Outra hipótese sobre sua chegada em Restinga Seca, seria que Paulo Roepke teria vindo de trem primeiramente até Restinga Seca, pois a cidade de Santa Maria funcionava como tronco Rodo-ferroviário da região central do Estado, e a principal linha era de Porto Alegre a Uruguaiana passando por Restinga Seca, onde existia uma Estação Férrea com uma Caixa de Agua (tanque depósito) que era usada para abastecer água para a locomotiva a carvão (Maria Fumaça – movida a vapor).

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL SOCIEDADE ANÔNIMA (RFFSA)

Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1898-19200 V.F. Rio Grande do Sul (1920-1975)

RFFSA (1975-1996)

Linha Porto Alegre – Uruguaiana – km 568,097 (1960) RA-2816

Inauguração: 1898-99

Uso atual: n/d com trilhos

Data de construção do prédio atual: 1926

 

HISTÓRICO DA LINHA 

A E.F. Porto Alegre-Uruguaiana foi aberta como empresa federal em 1883, ligando Santo Amaro (Amarópolis) à Cachoeira (Cachoeira do Sul). Para ir de Santo Amaro a Porto Alegre utilizava-se a navegação fluvial no rio Jacuí. Em 1898 foi encampada pela Cie. Auxilaire, empresa belga, e em 1905 passou a ser a linha-tronco da VFRGS, ainda administrada pelos belgas. Em 1907, os trilhos atingiram finalmente Uruguaiana, na fronteira com a Argentina. Somente em 1911, a construção da linha Santo Amaro-Barreto-Montenegro possibilitou a ligação da longa linha com a Capital, utilizando-se parte da antiga linha Porto Alegre-Novo Hamburgo. Em 1920, a linha tornou-se estatal novamente. Em 1957 foi encampada pela RFFSA. Durante os seus anos de operação foram construídas algumas variantes, para encurtar tempos e distâncias, eliminando algumas estações de sua linha original. Em 1938, a variante Diretor-Pestana-Barreto diminuiu a linha em 50 km. Em 2 de fevereiro de 1996, deixaram de rodar os trens de passageiros pela linha, que, hoje transporta os trens cargueiros da concessionária ALL desde esse mesmo ano.

HISTÓRIA DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE RESTINGA SÊCA 

A estação de Restinga Sêca foi inaugurada em 1868 (1899) pela E.F. Porto Alegre-Uruguaiana, ja na concessão da Auxiliaire. No ano de 1895, foi ali, próximo ao arroio da Restinga Sêca (rio mirim), construída uma “caixa d´água” para alimentação dos trens a vapor (Maria Fumaça), originando o primitivo nome de Caixa D´água. Apesar de parada obrigatória para os comboios de vagões, todas as mercadorias eram desembarcadas nas estações mais próximas, Jacuí, Estiva ou Arrroio do Só. Como ja existia alim um núcleo povoado, uma comissão de moradores de Restinga Sêca pediu à Cie. Auxiliaire,  em 1898, uma estação junto à caixa d´água. A povoação passou a se chamar “Restinga Sêca”, nome dado à estação aberta em 1898 – ou 1899, não se tem certeza. “O primeiro agente foi João Antônio da Cunha, telegrafista da estação de Rio Pardo. em 1899, Domingos Jorge Mostardeiro abriu uma hospedaria, dando origem a um povoado”. (Fontes: Flávio Cavalcanti; Charles Guerra; Antonio Pastori; Gazeta Mercantil, 1996; IPHAE: Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul, 2002; Diário de Santa Maria, 2006; Eng. Ariosto Borges Fortes; VFRGS, suas estações e paradas, 1962; VFRGS: Relatório anual, 1926; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1940-79; Mapa – acervo R.M.Giesbrecht). Isto contradiz a afirmação acima, extraída do IPHAE, de que o povoado já existia quando da abertura da estação ferroviária (Cristina Oliveira, Diário de Santa Maria, 25/09/2006). No relatório da VFRGS de 1926 afirma-se que o prédio da estação, do qual existem 2 fotos, era novo, contradizendo a informação do IPHAE em 2002, de que o prédio seria de 1898. O prédio recém terminado da estação ferroviária de Restinga Sêca, em 1926. Foto do relatório da VFRGS da época. Cessão Flávio Cavalcanti. 

 ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE RESTINGA SÊCA – 1926

Estação Férrea de Restinga Seca – à esquerda – ao fundo Caixa D´Agua – Trem Maria Fumaça  – Anos 1920/30

 

Estação Férrea de Restinga Seca – Desativada – Anos 2000

Estação Férrea de Restinga Seca Revitalizada – 2021

Quadro/Pintura da Estação Férrea de Restinga Seca 

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JORNADA  DE PAULO ROEPKE  – RESTINGA SÊCA – RS

 Chegando em Restinga Seca, por um tempo,  Paulo Roepke, ficou hospedado na Pensão de Paulo Domingos Mostardeiro (foto abaixo), que ficava muito próxima à estação ferroviária.

PENSÃO DE PAULO DOMINGO MOSTARDEIRO – RESTINGA SÊCA – RS

Chegando na região de Restinga Seca, com sua experiência em máquinas/mecânica, logo conseguiu trabalho durante um curto período como operador de máquinas na empresa de propriedade de Luis Pötter e, também, na comunidade de Lomba Alta, constituiu sociedade com Eduardo Schmidt numa modesta ferraria.

Após atuando por certo tempo em Restinga Seca, também foi relatado que Paulo Roepke conheceu o Sr. Otto Homrich que tinha uma Fundição e Tornearia que funcionava no Prédio da Antiga Empresa de Fundição e Tornearia Homrich (Foto), hoje desativada, do qual ficou amigo e trabalhou em parceria durante um tempo, até criar a sua própria empresa.

Foto do Prédio onde funcionava a empresa Metalúrgica e Tornearia Homrich, em Restinga Seca

Após um tempo, Domingos Mostardeiro, empresário bem sucedido de Restinga Sêca, sabendo do seu eficiente trabalho convidou-o para trabalhar em parceria e cedeu a ele um galpão onde consertava carroças, aranhas, jardineiras e ferrava cavalos, únicos meios de transporte disponíveis até então para a ligação com as comunidades e cidades vizinhas. 

Depois desse período de experiência profissional na área de ferraria e tornearia/metalúrgica, participou ainda por curto tempo como colaborador de outras pequenas empresas e, logo depois, pelo seu espírito empreendedor, fundou a empresa Paulo Roepke – Ferraria a Vapor – Fábrica de Arados, conforme figura abaixo, que prosperou rapidamente, exercendo um papel de destaque na região, abrangendo até Cachoeira do Sul.

Ampliando mais o seu negócio, esta empresa veio a se constituir a primeira indústria de produtos e maquinário agrícola de Restinga Sêca. A esposa de Domingos Mostardeiro era de origem alemã, e isso tornou-os mais próximos, o que incentivou o relacionamento de Paulo Roepke com sua filha Aurora, com quem veio a se casar em 1917.

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HISTÓRIA DE RESTINGA SECA (DATA DE FUNDAÇÃO: 25/03/1959)

Restinga Sêca surgiu no município de Cachoeira do Sul em 1899. Já no ano de 1892, por Ato Municipal, tinha passado a quarto Distrito de Cachoeira do Sul. O município está localizado na Região Central do estado do Rio Grande do Sul e atualmente conta com aproximadamente 16.000 habitantes, com uma área de 954,76 km2. A cidade teve origem da doação de sesmarias e com a construção da estrada de ferro Porto Alegre-Uruguaiana em 1885.

Devido a sua situação geográfica, recebeu o nome de RESTINGA (orla de bosque ou mato em baixadas, à margem do arroio ou sangas) SÊCA (originada de uma sanga denominada Passo da Porteira, que em determinada época do ano ficava com pouca água e cortava o curso(

A formação étnica do município é composta predominantemente por quatro etnias: alemã, italiana,  portuguesa e afro-brasileira, produzindo assim, uma diversidade cultural. (Fonte: restingaseca.rs.gov.br)

Inauguração da Primeira Clínica de Saúde de Restinga Seca –  1927

Após emancipação do município em 1959, o Prédio da Clínica foi desapropriado e se transformou na PREFEITURA MUNICIPAL de Restinga Seca, até os anos 90 quando foi desativada e  foi tombada como Monumento histórico do Município 

Vista Lateral Igreja Católica e da antiga Agência de Correios de Restinga Seca – Anos 50/60

 

Desfile de Emancipação do Município de Restinga Seca – 1959

 Avenida Júlio de Castilhos – quadra centro 

Restinga Seca – Anos 60 – Avenida Júlio de Castilhos – quadra centro – destaca-se à esquerda o Prédio do Banco Banrisul

Restinga Seca – Anos 60 – Avenida Júlio de Castilhos – quadra centro (à direita antiga residência do Tio Paulo Poczezek Koltermann (Poile) – Foto Poile)

Restinga Seca – Anos 70 – Avenida Júlio de Castilhos – quadra centro 

Restinga Seca – Praça Domingos Mostardeiro Anos 70 

Igreja Católica Sagrado Coração de Jesus – Anos 70 

Restinga Seca – Anos 70 – à esquerda Avenida Júlio de Castilhos – Centro

Restinga Seca – Ano 2000 – ao centro – Avenida Júlio de Castilhos 

Restinga Seca – Ano 2020 – ao centro – Avenida Júlio de Castilhos 

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A CHEGADA DAS FAMILIAS “KOLTERMANN & ROEPKE” NO BRASIL

NAVIO TUCUMAN – Empresa “Hamburg-Südamerikanische Dampfschiffahrtsgesellschaft – H.S.D.G”

Após terminada a 1ª Guerra Mundial, Paulo Roepke voltou a se comunicar com a sua família, pais e irmãos e resolveu convidá-los a mudarem para o Brasil. Após várias cartas combinando a viagem, seus pais Constantino e Marianna, e os irmãos Edwiges, Bernardo e Martha, casada com Léo José Koltermann, decidiram em dezembro de 1923 efetuarem a imigração para o Brasil, utilizando navio a vapor, chamado TUCUMAN, de bandeira espanhola, partindo da região da Polônia – cidade de Kolmar – para o porto de Hamburg. A empresa de navegação H.S.D.G, proprietária do navio TUCUMAN, possuia, em 1914, uma frota de 61 navios de primeira e segunda linha. Logo após a guerra, apesar dos efeitos do Tratado de Versailles, a empresa conseguiu recomeçar o seu serviço de navegação para a América do sul, primeiramente com navios não oferecendo muito conforto (segunda classe). Sem auxilio de capital estrangeiro, conseguiu em pouco tempo recuperar-se: com navios novos ou readquiridos, formando uma frota mercante que resultando em 14 unidades em 1922.

Propaganda de divulgação da rota utilizada para a América latina.

                       

Legenda Propaganda: Süd – Brasilien, Santa Catharina etc

Eine Heimat für Deutsche Ansiedler – Gesundes Klima – Günstige Bedingungen für den Erwerb von Länderein – Deutsche Unternhmung, Deutsche Verwaltung

Tradução: Uma casa para colonos alemães – clima saudável – condições favoráveis para aquisição de terras – Empresa Alemã, Administração Alemã.

Os NAVIOS A VAPOR da empresa de navegação Hamburg-Südamerikanische Dampfsschiffahrtsgesellschaft faziam ligação do porto de Hamburgo na Alemanha para o Brasil, Uruguai e Argentina, com correspondência direta para o Chile e o Paraguai. A sua representação no Brasil era com a firma Theodoro Wille & Co, com sede na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Um dos objetivos estratégicos da época foi a de oferecer condições dignas de viagem também a passageiros de segunda e terceira classe ou aqueles que provinham de países com moeda desvalorizada. Esses passageiros podiam utilizar a frota de navios “Cap Polonio”, “Antonio Delfino”, “Cap Norte”, “Argentina”, “Espanha”, “La Coruna”, “Vigo” e no “Tucuman”.

Dados técnicos do navio TUCUMAN, utilizado pela família Roepke/koltermann

Title Hamburg, Passagierdampfer Tucuman Original caption Passagierdampfer Tucuman im Hamburger Hafen Archive description Hamburg.- Passagierdampfer Tucuman der Hamburg Südamerika Dampfschifffahrtsgesellschaft im Hamburger Hafen Depicted place Hamburg Date 1924

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REGISTRO DOS PASSAGEIROS DA FAMÍLIA ROEPKE – BRASIL

ROTEIRO DA VIAGEM: SAÍDA DE KOLMAR ATÉ HAMBURGO – PARTIDA EM 22/12/1923 –  NAVIO TUCUMAN

ROTA TERRESTRE: PARTIDA VIA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA CIDADE DE KOLMAR / POLÔNIA PARA A CIDADE DE HAMBURGO / ALEMANHA 

ROTA MARÍTIMA: PARTIDA DE NAVIO DO PORTO DE HAMBURGO (ALEMANHA) PASSANDO POR LEIXÕES (PORTUGAL), RIO DE JANEIRO, SANTOS (BRASIL), COM DESEMBARQUE EM 24 DE JANEIRO DE 1924 EM PARANAGUÁ – PR

Tendo embarcados no Porto de Hamburgo/Alemanha no navio Tucuman na antevéspera do Natal de 1923, depois de uma longa e cansativa viagem, as famílias de Constantino Roepke e Leo Jose Koltermann chegaram ao porto do Rio de Janeiro (24/01/24) (Brasil), mas a ancoragem serviu apenas para o abastecimento da embarcação. Foi no porto de Santos (São Paulo) que eles puderam descer pela primeira vez em solo brasileiro, uma estada muito breve, pois a viagem seguiria até Paranaguá,  na costa paranaense.

CASAL CONSTANTINO E MARIANNA ROEPKE 

   Na relação de passageiros abaixo, consta os nomes de Constantin Roepke e Edwig (escrito Ludwig) Roepke com a rota (Leixões, Rio de Janeiro, Santos e Paranaguá) 

RELAÇÃO DE PASSAGEIROS ENVOLVENDO A FAMÍLIA DE CONSTANTINO E MARIANA ROEPKE

Na relação de passageiros abaixo, consta os nomes de Constantin e Marianne Röpke e Hedwig (escrito Ludwig) Röpke com saída da cidade de Kolmar

Uma observação interessante é que na relação de passageiros abaixo que estavam no navio, constavam mais duas pessoas de sobrenome Röpke e vieram para o Brasil. Entretanto, não se tem noticia se há grau de parentesco deles com Constantin Röpke

Registro de Passageiro de Hedwig Röpke (registrado no Navio como Ludwig a atribuido sexo masculino – männlich)

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REGISTRO DOS PASSAGEIROS DA FAMÍLIA KOLTERMANN – BRASIL

CASAL LEO JOSE E MARTHA KOLTERMANN

PARTIDA EM 22/12/1923 – HAMBURGO – ALEMANHA PASSANDO POR LEIXÕES (PORTUGAL), RIO DE JANEIRO, SANTOS COM CHEGADA EM 24 DE JANEIRO DE 1924 EM PARANAGUÁ

RELAÇÃO DE PASSAGEIROS ENVOLVENDO A FAMÍLIA DE LEO JOSÉ E MARTHA ROEPKE KOLTERMANN

 

 

A data da chegada ocorreu em 24 de janeiro de 1924, conforme registrado no documento de identidade de Léo João Koltermann.

Registro de Paulo Poczeczek Koltermann (Tio Poile)

Baia de Paranaguá – Porto de Paranaguá  – PR                 e                     Chegada de Imigrantes no Porto

Cais do Porto de Paranaguá  – PR                                                                           

Estação Ferroviária de Paranaguá -PR

 

 

Linha Ferroviária de Paranaguá à Curitiba -PR

 

Rota da viagem por via ferroviária da Família Koltermann&Röpke de Paranaguá – PR até Restinga Seca – RS

 Estação Ferroviária de Paranaguá (PR), Curitiba (PR), Ponta Grossa (PR), Caçador (SC), Videira (SC), Herval (SC), Marcelino Ramos (RS),  Passo Fundo (RS),

Cruz Alta (RS), Santa Maria (RS), Restinga Sêca (RS)

 

MAPA FERROVIÁRIO DO RIO GRANDE DO SUL – ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS

 

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REENCONTRO DA FAMÍLIA ROEPKE NO BRASIL

Depois de vários anos sem contatos com os pais, irmãos e cunhado Léo José Koltermann, Paulo Roepke finalmente pode reencontrar a família, fazendo uma recepção calorosa na chegada deles em janeiro de 1924. Paulo Roepke, acolheu os pais junto à sua residência, em RESTINGA SECA – RS, onde já vivia com sua esposa Aurora Mostardeiro Roepke, cujo casamento se deu em 1917.

A figura abaixo mostra o casal CONSTANTINO E MARIANNE ROEPKE,  na casa do filho Paulo Roepke em Restinga Seca – RS.

Os quatros filhos do casal são apresentados na figura abaixo, da esquerda para a direita:

Vó Martha (*24.12.1889,+05.10.1978), Paulo (*14.10.1889,+04.03.1979), Hedwig e Bernardo Roepke. Outro filho, Hans (João), ficou na Alemanha.

 

BREVE RELATO DA HISTÓRIA DA FAMILIA ROEPKE ESCRITA POR „HEDWIG ROEPKE“

ANTEPASSADOS PATERNOS

Localização de STÖVEN e SCHNEIDEMÜHL citadas na Carta

ANTEPASSADOS MATERNOS

Localização de STÖVEN e GERTRAUTENÜTTE citadas na Carta

Na figura abaixo é apresentada Título de Condecoração/Homenagem concedida a Paulo Roepke quando prestou serviço militar no Exército Alemão.

“Es lebe hoch das Regiment, das sich mit Stolz das 9a nennt”

„Se rejubila o Regimento, a quem com orgulho a 9. Unidade serviu „

Nesta foto tirada nos anos 30, em Restinga Seca, pode-se visualizar da esquerda para a direita: Maria Roepke (filha mais velha de Paulo Roepke), Antônia Roepke (Teka), Hedwig,  Marianna Roepke (esposa de Constantino Roepke), Aurora Mostardeiro Roepke, Martha Roepke e Paulo Roepke.

Na foto abaixo, da esquerda para a direita, Maria Roepke (filha mais velha de Paulo Roepke), Hedwig Roepke (irmã mais nova de Paulo Roepke) e Aurora Mostardeiro Roepke (esposa de Paulo Roepke).

Hedwig Roepke                   Maria e Edwig Roepke              Hedwig Roepke

Nesta outra foto da mesma época, estão presentes: Paulo (Tio Poile – inicio carreira Fotógrafo em Restinga Seca), Maria, Hedwig e as crianças Marta e Antônia 

Mesma foto anterior, agora com  Francisco Koltermann.

Anita, Ligia e Maria Roepke

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FAMÍLIA DE PAULO E AURORA MOSTARDEIRO ROEPKE – RESTINGA SECA/RS

Do Casamento de Paulo e Aurora Roepke nasceram 10 filhos: Nesta fonto, está reunida toda a família de Paulo Ropke e Aurora Mostardeiro Roepke.

Sentados: Aurora e Paulo Roepke. De pé da esquerda para a direita: José Vianey, Nita, Maria, Antônia (Teka), Irmã Lígia, Paulo, Francisca, Marta, Adélia. Na foto em destaque (adaptada) está João Luiz Roekpe, ja falecido na ocasião.

Na esquerda, Casal Aurora e Paulo Roepke, a irmã Lígia e o casal Geraldo Cerentini Ache e Maria Inês (Filha Teka).

À direita: sentados Aurora e Paulo Roepke, de pé, Iolanda (esposa Paulinho Roepke), Albino Baisch (esposo de Maria), Ivonne Severo (esposo de Antônia – Teka) e Marlene (ex-esposa de Vianei Roepke, filho de Paulo Roepke).

Breve História de Paulo Roepke – obtida de Documento/Livro de Getúlio Amaury Bisognin

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FAMILIA ALBINO E MARIA ROEPKE BAISCH

A primeira filha de Paulo e Aurora Roepke  foi Maria, que casou com Albino Baisch e tiveram 11 filhos. Sentados: esquerda para a direita – Miguel Ângelo, Albino Antônio, Maria, Berenice, Guido De pé: Júlio, Albino Fernando (Xexé), Helena, Beatriz, Paulo Francisco (Neco), Maria Lígia, Nelson (Toquinho) e João Carlos (Jóio).

Maria Baisch (Roepke) e filhos.

CONVITE DE CASAMENTO DE ANTONINHA ROEPKE (TEKA) (FILHA DE PAULO ROEPKE) E IVONNE SEVERO

CASAMENTO DE ANTONINHA ROEPKE E IVONNE SEVERO

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Bernardo Roepke (irmão de  Martha Roepke Koltermann)

 

Casamento de Bernardo Roepke e Hilda – Restinga Seca.

À esquerda Paulo Poczezek Koltermann (Poile) e ao lado do Padre está Hedwig (irmã de Bernardo Roepke).

 

Casamento de Bernardo e Hilda Roepke

 

Casamento de Bernardo e Hilda Roepke – ao lado de Hilda está Edwiges e sentado Paulo (Poile).

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HEDWIG ROEPKE SIMON (irmã  Martha Roepke Koltermann)

Casal Arnaldo e Edwig Roepke Simon e filhas Maria Adelina e Marly – São Leopoldo/RS

Francisco Koltermann, Marly, Maria Adelina, Arnaldo e Hedwig Roepke Simon, Maria Roepke, Aurora Roepke e filhas

À esquerda Marly Simon, Marianna Roepke (esposa de Constantino Roepke)  e Maria Adelina Simon.

Maria Adelina e Marli Roepke Simon

Casal Arnaldo e Hedwig Roepke Simon

Arnaldo e Edwig Simon, e as filhas Maria Adelina (esquerda) e Marly

Casamento de Maria Adelina Simon e Dary Mortary

 

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CONTATO DE IRMÃO DE PAULO ROEPKE – HANZ ROEPKE – MALBORK/POLÔNIA – APÓS FINAL 2ª GUERRA – 1947

O único filho de Constantino Roepke e Mariana Roepke que ficou na Polônia (período pós-guerra) na cidade de Malbork, chamava-se Hans (João) e sua esposa Leokadia. Sua permanência na Polônia foi motivada que na época estava bem estabelecido profissionalmente e sua esposa não queria abandonar sua familia. Em função do término da 2a Guerra Mundial, as condições de vida mudaram e a familia passou por dificuldades. Em 29 de setembro de 1947, João (Hanz), irmão de Martha Roepke Koltermann, escreveu a primeira carta de Malbork depois de anos sem comunicação com a família, impedido pelo período conturbado da 2a guerra mundial.

Cidade de Malbork – Polônia – Hanz (João) e Leokádia Roepke

Hanz (João) Roepke e esposa Leokádia Roepke

Filhos: Irene e Franz Roepke

1a carta escrita por João Roepke de Malbork – Polônia – 29.09.1947 (irmão de Paulo Roepke, Martha Roepke Koltermann, Edwig Roepke Simon e Bernardo Roepke)

TRADUÇÃO CARTA Malbork, 29 de setembro de 1947

Querido irmão e cunhadas. As suas cartas carinhosas eu tenho recebido com muita saudade. Eu fico sempre muito contente com as cartas de vocês. Eu gostaria novamente de ter escrito mais cedo, mas nunca se consegue tempo direito. Nós temos atualmente tido muita coisa para fazer. Eu queria poder sentar fora de casa mas tenho sempre muito trabalho braçal para fazer. Isto me deixa muito estressado e nervoso. Como as casas foram muito destruidas pela guerra, existe uma escassêz de imóveis e muitas reformas precisam ser feitas. Querido irmão, a vida está terrível e pesada. Onde ficaram os belos e bons tempos que tinhamos no passado. Tudo ficou para trás. É preciso ter paciência. O mundo é belo. Só as pessoas que mudaram e não se sabe o que possa vir depois. Eu acredito que ainda teremos melhorias e que o que estamos passando tem fim. Eu sempre me lembro o que nossa mãe dizia que as coisas vão e vem. As pessoas que chegaram a colonizar aqui também encontraram um mundo selvagem. Isto agora é parecido e vejo que vai mudar. Agora se escuta mais música. Já começa haver mais colheita de batatas, mas ainda tudo é caro e não suficiente para todos. A comida é quase racionada. Sim, a guerra trouxe miséria e sofrimento no mundo. Talvez tenhamos tempos melhores mais adiante. Quem ainda vive agradece a Deus e que pode ainda trabalhar para sobreviver. Dos pacotes querido irmão, não recebemos nada ainda. Parece que esta demorando muito mais que antes para chegar aqui. Concluo agora as poucas linhas, porque as crianças aqui estão juntos. Enviamos saudações e beijos a todos seu irmão Hanz, Leokadia e filhos.

2a carta escrita por João, irmão do Vó Martha da Polônia – Malbork

Malbork, 2 de novembro de 1947

Caro cunhado e filhos queridos. Por favor, não leve a mal que novamente eu demorei para escrever. Não tendo tido tempo suficiente, como sempre, pois o inverno já está aqui e tudo está faltando. Querido irmão, eu sempre fico esperando pelos pacotes quando estão no caminho. Infelizmente, até agora eu não recebi anida. Temos ouvido muito falar em estravios e há muitas tipos de pessoas que desviam os pacotes. Não sei querido irmão, se vale a pena continuar mandando os pacotes, pois isto fica preocupando e gera despesas. Pena que deve ser perdido. Obrigado querido irmão por tudo de bom e seu bom coração que você tem. Bernard também eu te agradeço por tudo. Abraços Hedwig que tem sido bastante amável. As vezes ela se preocupa demais. Ela tem também muito para fazer. Querido irmão o clima aqui está novamente ficando com nuvens pesadas. Acho que teremos um período de chuvas. Sempre me recordo dos bons tempos de sol que não existem mais. Tudo se foi. A vocês torço que esteja tudo melhor. Querido irmão, Cunhadas, Bernard, Hedwig, sou muito grato a todos vocês queridos. Irmão deve ter tido demais trabalho e desafios para vencer. Se eu tivesse tido mais coragem eu teria acompanhado vocês, mas infelizmente não foi assim. As vezes um dia não basta para tomar as decisões certa para mudar tudo. Afinal, quem sabe o que pode ser o amanhã. Você agora pode viver a sua vida diferente sem sobressaltos. Querido irmão escreva-me sempre que puder. Teus filhos já casaram ? Meu filho já casou com 21 anos, bem na idade que começa a bobiça. Naõ tem tido uma vida fácil. Tentei convencê-lo a mudar de idéia mas não consegui. A guerra atrapalhou muito a vida. Agora ele tem que se virar, e infelizmente não tem sido fácil. Minha filha ainda está em casa. Ela tem uma opinião diferente e nestes tempos difíceis é melhor esperar as coisas melhorarem. Caro irmão de segunda-feira eu vou para Danzig para começar um curso de piloto de locomotiva em uma ferrovia onde foram somente 12 escolhidos. O curso vai demorar 6 semanas e todo final de semana eu vou voltar para casa. Eu não gosto muito, porque nesta idade não é mais tão fácil ficar aprendendo coisas novas. Eu já tenho tenho 27 anos de serviço como motorista de trem e tenho experiência em época de neve e neblina e isto é bem cansativo, pois estressa muito os nervos. Mas não posso me queixar pois quando está tudo em ordem não é de todo ruim. A vida mudou muito, antes tinhamos tudo, mas agora somos todos pobres. Esperemos que melhores tempos venham novamente. Temos que trabalhar e perseverar. Agora querido irmão envio essas poucas linhas e mais uma vez muito obrigado pelo seu bom coração. Me escreva novamente quando puder. Da Hedwig recebi ontem uma carta. Fiquei muito contente que ela é tão amável. Saudações cordiais Bernard, Paulo e todos Muitas Cordiais saudações e beijos, beijos a todos vocês. Hanz, Leokadia, Irene e Franz.

3a carta escrita por João, irmão do Vó Martha da Polônia – Malbork em 1948

Malbork, 11 de Abril de 1948

Querido irmão – cunhada e queridos sobrinhos, obrigado pela sua querida carta, que a recebemos com muitos agradecimentos. Ficamos encantados novamente com essas linhas escritas. Querido irmão o pacote com os sapatos nós recebemos tudo em ordem. Pela amizade sua nós nos emocionamos pois aqui não está fácil de comprar. Os três pares de sapatos iriam corresponder o meu salário de cinco meses. Ah, a generosidade foi muito grande. Apesar de tudo, eu tenho um bom serviço embora seja bastante pesado. A querida irmã Hedwig escreveu-me que eu deveria ter viajado junto. Infelizmente agora não dá mais para fazer isso. Não está fácil para ninguém sai daqui. Antigamente aqui era bom de se viver. Agora aqui está tudo destruído pela guerra. A Polônia está um país triste. Durante a guerra tudo é desumano e sempre ocorrem barbaridades e as crianças são as mais afetadas pelo sofrimento. Eu posso não estar arrependido o suficiente que eu no passado não tenha viajado junto. Eu gostaria de ter estava pronto para ir junto. Eu já teria aí começado a fazer alguma coisa. Eu estava na época bem no meu trabalho como eletricista numa usina de geração de energia. Mas é sempre assim quando se ouve as mulheres. Assim não se vai a lugar nenhum. Às vezes em parte isso é bom, mas, provavelmente, em parte não. Você sabe, meu querido irmão, como nós eramos felizes juntos, quando nós eramos crianças inocentes e felizes. Infelizmente tudo já é passado. Isto não precisava ser assim. Agora tudo ficou terrível. Querido irmão você escreveu que uma pessoa esteve escrevendo para você. Por favor me envie o seu endereço certo e a carta. Eu vou procurar em Bromberg e verificar o que se passa. Talvez por isso os pacotes podem ter sumido. Não sei de certeza, e estou apenas curioso. Alguns pacotes chegaram em 15 dias e outros de 1 a 9 meses. Por isso acho que podem ter ido para outro endereço. As vezes é melhor deixar de procurar e deixar as coisas quietas. Agora, o clima está ainda bastante frio, apesar de ser primavera. Espero que tenhamos um verão como costumava ser, mas até agora não dá prá saber. Querido irmão como vai o Bernardo, Ele não tem escrito frequentemente. Eu gostaria de escrever para ele algumas linhas e também espero carta dele. Eu termino agora com essas poucas linhas. Então, desejo a ti tudo de bom e me escreva novamente. Da Hedwig não tenho recebido nenhuma notícia. Ela tem escrito com muita frequencia. Saudações de coração a todos. Seu querido irmão Hanz (João). Leokadia, Irene e Franz novamente muito obrigado por tudo. O Artur Roepke faleceu em Berlim.

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JORNADA DA FAMILIA KOLTERMANN NO BRASIL  – DÉCADAS DE  20/30 – RESTINGA SECA/RS

MARTHA E LÉO JOSÉ KOLTERMANN

Martha Pozeczek Koltermann (*24.12.1889,+05.10.1978) e Léo José Koltermann (*12.04.1883,+28.11.1958) tiveram 06 filhos:

Paulo Poczeczek Koltermann (*28.06.1910 – Kolmar Polônia/Alemanha, +24.02.1973 – Restinga Seca – RS)  (filho 1 casamento Martha)

Francisco Bernardo Koltermann (*08,05.1920 – Kolmar Polõnia/Alemanha, +….- São Borja – RS

Maria Edwiges Koltermann (*07.05.1922 – Kolmar Polônia/Alemanha,  +16.10.1988 – São Luiz Gonzaga – RS) 

Léo João Koltermann (*30.06.1923 – Kolmar Polônia/Alemanha, +30.09.1991 – Restinga Seca – RS) 

Arnaldo Koltermann (*30.05.1926 – Restinga Seca – RS, + …..- São Borja – RS)

Sigmund Henrique Koltermann (*09.08.1927 – Restinga Seca – RS,+12.01.1993 – Ijui – RS) 

Eunice Koltermann (*09.12.1928) – nascida em Restinga Seca

 

Familia KOLTERMANN  – Foto datada de ~1930, em Restinga Seca.

Da esquerda para a direita: Francisco, Paulo (Poile), Marta, Eunice (colo), Léo, Sigmund (colo) e Maria. Sentados chão – Arnaldo e Léo João 

Família KOLTERMANN e ROEPKE

De pé esquerda para a direita:  Paulo Roepke, Edwiges Roepke, Bernardo Roepke, Paulo Poczeczek Koltermann, Léo Koltermann e Sigmund Koltermann (colo) Sentados: Francisco, Aurora e filha Marta (colo), Marianna, Constantino, Marta filha Eunice (colo) e Maria Roepke.

Chão: Arnaldo Koltermann, Léo João Koltermann, Antônia (Teka), Nita e Lígia Roepke, Maria (Mariechen) Koltermann

De pé esquerda para a direita: Paulo (Poile), Francisco (Chico), Maria (Mariechen) Koltermann, Edwig, Maria, Nita e Lígia Roepke e Martha Roepke Koltermann. Sentados: Constantino Roepke, Marta (colo), Antônia (Teka) Roepke, Arnaldo, Eunice, Sigmundo, Léo José e ao seu lado Léo João Koltermann.

Da esquerda para a direita, Maria Roepke, Antônia Roepke (Teka), Marta Roepke, Anita (Roepke), Léo João Koltermann(sentado), Lígia Roepke, Maria Koltermann (Mariechen) e menina não identificada

 

Sigmund e Eunice Koltermann

Leo João Koltermann (seta) na turma de Formandos do Colégio Santo Alberto de Augusto Pestana – RS no final do ano de 1938

Boletim Geral de Notas obtidas durante os estudo no ano de 1938

INICIO DOS TRABALHOS PROFISSIONAIS DE PAULO POZECZEK KOLTERMANN (TIO POILE) – FOTO POILE – RESTINGA SECA/RS

Da esquerda para a direita, Bernardo e Aurora Roepke, Paulo Pozeczek Koltermann e Léo José Koltermann. Tabuleta: Fotógrafo Paulo P. Koltermann – Local: Anexo residência de Paulo Roepke

Léo José com turma de alunos em Escola de Comunidade Alemã – Rincão do Pinhal/Agudo – RS  –  Anos 30.

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DÉCADA DE 50

Casal Martha e Léo José Koltermann

Léo José (à esquerda com chapéu) na residência de Alfredo Schneider – Cel Barros

Vó Martha em sua casa, onde percebe-se os quadros de casamentos dos filhos, colocados na parede. (da esquerda para a direita: Paulo e Arlanda, Francisco e Leocádia e Maria e Alvicio

 

FILHOS DE MARTHA E LÉO JOSÉ KOLTERMANNN – DÉCADA DE 50

Na década de 40 a 50, as crianças se tornaram jovens adultos, conforme fotos abaixo.

Paulo (Poile)                                  Francisco                                                  Maria

Léo João                                        Arnaldo                                       Sigmund   

Eunice

 Maria Koltermann 

Hilda Roepke e Maria Koltermann  

Maria Roepke Baisch (filha de Paulo Roepke), Aurora Mostardeiro Roepke (esposa de Paulo Roepke)e Maria Koltermann (Filha de Léo Jose Koltermann – Restinga Seca / RS

Hedwig Roepke (filha de Paulo Roepke e Maria Koltermann (filha de Léo José Koltermann)

Leo João e Francisco Koltermann (filhos de Léo José Koltermann e Martha Roepke Koltermann)

Francisco, Zigmund e Eunice Koltermann (filhos de Léo José Koltermann)

Professor Sigmund Koltermann

Nelcy Koltermann (esposa de Léo João Koltermann) e Maria Koltermann + pessoa desconhecida

Léo João e Eunice Koltermann + pessoa desconhecida

 

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CASAMENTO DE ARLANDA E PAULO (POILE) POZECZEK KOLTERMANN

Arlanda e Paulo (Poile) Pozekczek (ao centro)

Arlanda e Paulo (Poile) tiveram 4 filhos

Flávia, Marta,  Egidio e José Arnoldo Poczeczek Koltermann

 

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CASAMENTO DE LEOCÁDIA E FRANCISCO KOLTERMANN

Francisco e Leocádia tiveram 5 filhos: Cleci, Marcos, Vitor, Marly e Francisco (Chiquinho)

Filhos  de Francisco e Leocádia Koltermann

Cleci, Marcos e Marly Koltermann                            Francisco Koltermann

Francisco Koltermann (Chiquinho)

 

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CASAMENTO DE MARIA E ALVÍCIO KRONBAUER

Maria e Alvício Kronbauer tiveram 3 filhos: Hélio (falecido), Vera e Hilário

Hélio, Hilário, Vó Martha e Vera Kronbauer

Hélio e Hilário Kronbauer

Edir, José Arnoldo (Zeca), Paulo, Hélio, Vera, Celio, Egidio e Dulce Koltermann

Hélio Kronbauer e Célio Koltermann

Alvício Kronbauer, Hélio Kronbauer, Edir e Celio Koltermann

Maria e Eunice com o filho Ivo (dudu)

Maria com Hélio e Vera 

Maria e Eunice com filhas

Marta Poczezek Koltermann Cantarelli e sua afilhada Vera Kronbauer

 Residência de Alvício e Maria Kronbauer na Vila Áurea – São Luiz Gonzaga (anos 70):

Arlanda, Eunice, Ivo (dudu), Maria, Lurdes, Vera, Marlene com Marta (colo) e Hilário

Hilário e Vera Kronbauer (foto atual da antiga residência)

 

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CASAMENTO HÉLIO KRONBAUER (filho de Maria Koltermann e Alvício Kronbauer)

 Léo João, Nelcy, Maria (Mariechen) Helio, esposa e Vera

 

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CONVITE DE CASAMENTO DE NELCY E LÉO JOÃO KOLTERMANN

CASAMENTO DE NELCY E LÉO JOÃO KOLTERMANN

Nelcy e Léo João tiveram 11 filhos: Francisca (*28.11.1951,+29.11.1951), Edir Orestes, Célio, Dulce Maria, Paulo Irineu, Nilce Terezinha, Zuleide Beatriz, Tânia Luisa, Ingrid Marta, Leo Alfredo e Lenice Inês.

Festa de Casamento: Alfredo e Olga Schneider

Léo João e Nelcy                                               Léo João e Edir, Nelcy e Célio

Filhos: Dulce Maria, Paulo Irineu e Nilce Terezinha Koltermann

Filhos: Dulce, Tânia, Zuleide e Nilce Koltermann

Dulce, Lenice, menina não reconhecida e Léo Koltermann

Dulce, Vó Martha com Ingrid e Edir Koltermann                   Vó Martha com Ingrid

 

Encontro Primos: Zuleide Koltermann, Hilário, Vera e Hélio Kronbauer (filhos de Maria Koltermann Kronbauer),  Celio Koltermann

                  Edir Koltermann, José Arnoldo Poczeczek  Koltermann (filho Tio Poile)  e Paulo Koltermann

 Hélio e Vera Kronbauer (Tia Maria), Celio Koltermann e Egidio Poczeczek Koltermann (filho Tio Poile), Dulce Koltermann

Time Futebol (anos 70): Paulo Koltermann, Egidio Poczeczek Koltermann e Hermes (amigo)

Mario e José Elvino (amigos) e Celio Koltermann

Edir e Celio Koltermann

Celio Koltermann, Paulo Lovato, Paulo Koltermann e José Arnoldo Poczeczek Koltermann  (Zeca) (1970)

Leo João e Nelcy Koltermann(1975)

 Léo João e Nelcy Koltermann (1990)

Família Léo João e Nelcy: da esquerda para a direita

Tânia, Lenice, Paulo, Nilce, Célio, Ingrid, Zuleide, Edir, Dulce e Leo 

Léo João e Nelcy Koltermann (1990)

Foto Familia Léo João e Nelci com filhos, genros, noras e netos (1990)

Fila atrás: Léo Alfredo, Régio, Celio, Edir, Valderi, Paulo, Vilson, Zuleide Fila meio: Kathiuscia, Karina, Tânia, Léo João, Nelcy, Henrique (colo), Vera, Alice, Dulce, Ingrid, Lenice, Nilce Fila Frente: Michelle, Thomáz, Tássia, Felipe, Thiago, Kris e Valderi Junior.

 

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CASAMENTO DE TEREZINHA E ARNALDO KOLTERMANN

Terezinha e Arnaldo tiveram cinco filhos: Nilton, Jaime, Elisabeth, Eloí, Wilmar e Ivo

Da esquerda para a direita: atrás – Nilton e Jaime, frente: Elisabeth, Wilmar, Ivo e Eloi.

 

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CASAMENTO DE EUNICE E IVO HÜBNER

Eunice e Ivo tiveram 5 filhos: Lurdes, Marlene, Ieda, Ivo e Marta

Da esquerda para a direita, Ieda, Lurdes e Marlene Hübner.

Eunice Hübner, Maria Kronbauer com as filhas de Hilário, Lurdes, Ivo (Dudu), Ieda e Marta (sentada no chão)

 

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CASAMENTO DE NOLMIRA E SIGMUND KOLTERMANN

Nolmira e Sigmund  tiveram 5 filhos: Rita (falecida), Isabel, Solange,Alexandre (falecido), José Henrique

CASAMENTO DE NOLMIRA E SIGMUND KOLTERMANN – PADRINHOS

Atrás e à direita dos dos noivos Sigmund e Nolmira estão Arlanda, Alvício, Terezinha e Arnaldo Koltermann.

FESTA DE CASAMENTO DE NOLMIRA E SIGMUND KOLTERMANN

À direita, Léo João, Dulce (colo), Nelcy, Arnaldo e Terezinha com filhos no colo, os noivos Sigmund e Nolmira ao centro.

No fundo, lado esquerdo da mesa, Alvício, Maria e Arlanda com criança no colo.

Residência Sigmund e Nolmira Koltermann na Linha 6 – Ijui – Visita Familia Léo Isabel, Tânia, Ingrid, Leo Alfredo, Lenice e Solange

Solange e Isabel

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CASAMENTO DE ISABEL E BATISTI (Filha de Nolmira e Sigmund Koltermann)

Hélio, Léo João, Nelcy, Maria, Zigmundo, Batistti, Isabel, Dulce, Valderi Terezinha e Arnaldo Koltermann

 

CASAMENTO DE WILSON DOTTO E INGRID MARTA KOLTERMANN  (Filha de Nelcy e Léo João Koltermann) – Março /83

Maria Koltermann Kronbauer, Wilson, Ingrid e Eunice Koltermann Hübner

Festa de casamento de Dulce Maria Koltermann e  Valderi  Otto Paul.

Rudi Schneider, Nelcy, Léo João e Francisco Koltermann 

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FESTAS ANIVERSÁRIOS / ENCONTROS Sigmund, Léo João e Alvício 

Alvício e Sigmund

Rudi Schneider (irmão Nelcy Koltermann), Alvício Kronbauer, ——, Léo João e Sigmund Koltermann

Da esquerda para a direita: Léo João, Célio, Nelcy, Edir, Bernardo, Marta, Egidio (colo), José Arnoldo, Senhora com crianças não identificadas, Arlanda, Hilda e vó Martha, em festa de aniversário na residência de Paulo (Poile)

De pé, Nelcy, Flávia, Egidio, Vó Martha. Sentados: Marta, Edir, Léo João e Célio (colo)

 

JANTAR REALIZADO NO CLUBE SECO DE RESTINGA SECA DE PÉ; Edir, Poile Dulce, Padre Maurício. SENTADOS: Léo João, Nelcy, Maria e Bernardo Roepke.

Edir, Léo João, Nelcy, Maria, Dulce, Martha Roepke Koltermann e Bernardo Roepke

Léo João, Ingrid, Edir, Léo Alfredo, Nelcy e Maria Koltermann Kronbauer

 

FESTA DE ANIVERSÁRIO DA ARLANDA PRADE KOLTERMANN (Esposa Paulo Poczeczek Koltermann – POILE)

Marilanda, Lizandra, Jairo (filhos de Marta e Jairo Cantarelli), Arlanda, Gleise (Filha de Marta) e Lenice (filha de Léo João)

Da esquerda para a direita, Marta com o filho Jairo, na frente Marilanda, no centro Arlanda e na frente Gleise (filha de Marta) e Lenice (filha Léo João), atrás Flávia, Laede (Esposa Zeca) e Ione (Esposa Egídio)

 

Aniversário de 15 anos de Edir, com Léo João, Nelcy e os padrinhos Bernardo e Hilda Roepke

Encontro Familiar: Ao centro esquerda Eunice e Ivo Hübner e ao lado Arnaldo Koltermann

Nelcy Koltermann e ao lado Vó Martha Roepke Koltermann – Restinga Seca – Anos 70

Edwig  Roepke Simon e sua irmã Martha Roepke Koltermann – poucos anos antes de seu falecimento em 05.10.1978 com 88 anos

 

 

Irmãos Koltermann ( ~1975): Francisco, Léo João, Arnaldo, Paulo (Poile) –  Sigmund, Maria e Eunice – na ocasição do falecimento/velório do irmão Paulo Poczeczek Koltermann – Restinga Seca/RS

                              Francisco e Léo João                                                                            Maria, Eunice e Edwig.

                             

Nelcy, Edwig, Leo João  em Florianópolis/SC.

Dary Mortary, Maria Adelina e Marly (filhas de Edwig Roepke Simon)

Dary Mortari, Maria Adelina, Nolmira Koltermann, Solange e filhos, ocasião de encontro em Florianópolis.

Festa primeiro  Encontro Família Koltermann & Roepke – Janeiro de 2014 – 90 anos chegada da Familia Koltermann&Roepke no Brasil

 

Da esquerda para a direita: Dulce, Vera, Zuleide, Ivo, Elisabeth, Nilton, Pedro, Jaime, Ieda, Wilmar, Paulo, Solange, José Henrique, Isabel, Ivo (Dudu) Lurdes e Ingrid. Sentados: Nelcy, Terezinha, Eunice, Nolmira e Antôninha (Teka).

Na Festa houve a presença de aproximadamente 70 pessoas.

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Em Janeiro/2018, ocorreu a visita de Angela Koltermann Lange (Angela é neta de Gregor Koltermann, irmão de Leo Jose Koltermann) e Michael Lange  no Brasil, por um período de 14 dias, tendo como roteiro: Campo Grande, Bonito, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Blumenau e Florianópolis

Confraternização na residência de Celio e Vera Koltermann

Celio, Vera, Michael, Angela, João Paulo, Paulo e Nelci

Paulo, Nelci, Angela e Michael em Bonito – MS

Confraternização em Blumenau – SC

Residência de Luiz e Lenice Koltermann Pedroso

Régio da Silva, Leo Koltermann, Luiz Pedroso, Cristina Koltermann, Juliana Koltermann da Silva, Luiza Koltermann Pedroso, Angela Koltermann Lange e Lenice Koltermann Pedroso

Tânia, Lenice, Luiz, Régio, Michael, Paulo, Angela e Nelci